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Utilizar metodologias ativas se tornou mais comum nos últimos anos, visto que o modelo de aula expositiva tradicional demonstra ser repleto de desvantagens, como não desenvolver a autonomia do aluno, por exemplo. Durante o período letivo de 2023, no programa de Residência Pedagógica de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná, foi desenvolvido plano de aula com o tema “Evidências Evolutivas”, que utiliza a metodologia ativa Sala de Aula Invertida. O objetivo da aula é garantir que os alunos conheçam e compreendam as principais evidências evolutivas que fundamentam a teoria da evolução de Charles Darwin. Na metodologia Sala de Aula Invertida, os alunos estudam o conteúdo em casa previamente, então participam das atividades propostas em sala. O professor deve agir como um mediador, auxiliando e explicando, ao invés de agir como transmissor do conteúdo. Na semana anterior à aula, foi passado à turma um vídeo sobre Evidências Evolutivas para ser visto em casa. Durante a aplicação da aula, que ocorreu no Instituto Estadual de Educação - Dr. Caetano Munhoz Rocha, na cidade de Paranaguá, inicialmente os alunos foram divididos em 3 grupos. Foi feita uma pergunta disparadora “A Ema, o Emu e a Avestruz são aves muito semelhantes, porém habitam continentes diferentes, como você justificaria isso?” a qual os grupos deveriam responder oralmente sem pesquisar. Na sequência foi fornecido um material de apoio aos alunos e designado um tipo de evidência evolutiva para cada grupo. O grupo deveria utilizar o material de apoio e, caso fosse conveniente, utilizar outro meio de pesquisa para fazer uma apresentação de no máximo 3 minutos sobre a evidência designada. Por fim, após as apresentações dos alunos e as considerações do professor, a pergunta disparadora do início foi repetida, porém foi respondida de forma escrita e individual. A aula aplicada mostrou que a metodologia Sala de Aula Invertida é muito dinâmica e trabalha habilidades como: capacidade de construir raciocínio lógico, trabalho em equipe e organização. No entanto, mostrou que para ter uma aprendizagem efetiva depende muito do comprometimento e participação dos alunos, pois caso os alunos não participem ativamente, a metodologia acaba sendo pouco eficaz.